terça-feira, 20 de abril de 2010

POSSO ERRAR?


Uma amiga me passou por e-mail....compartilho com vcs!!!!



Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”. Foi
num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver
que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem
shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um
(xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer.
Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra “condicionador”.
Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a
escova de praxe e... Surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes —
tudo aquilo que meus nove vidros de xampu “certo” que deixei em casa
costumam prometer para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do
quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto
certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer
calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?

O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga
se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou
um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi “certo” até
colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando?
Porque o certo de hoje pode se transformar no equívoco monumental de
amanhã. Ou o contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de
“nada a ver”, vão ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz
— com um deles.

E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o
vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na
hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que
está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas
talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma
já fui para várias festas me sentindo fantasiada. Estava com a roupa
“certa”, mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo
mesma, nem que fosse para “errar”.

Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos
problemas de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado, mas a
gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem
graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho
coragem. Então eu fumo”. Sem entrar no mérito da questão — da traição ou
do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente, poder escorregar ou
sair do tom. O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso
guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na
entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o
desempenho sexual que nos torna parceiros interessantes, o restaurante que
está na moda, o celular que dá status, a idade que devemos aparentar.

Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pacto com o óbvio, renunciar ao
inesperado.

O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem
quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que
pergunta: “Como assim?! Você não dirige?!”. Com toda a calma, ele
responde: “Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios —
tem um punhado de coisas que eu não faço”. Não temos que fazer tudo que
esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. Como diz
Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou obrigada a
gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar
normal uma vida sem carboidratos”. O certo ou o “certo” pode até ser bom.
Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.

Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro
Mulheres – Por que será que elas..., da Editora Globo

sexta-feira, 9 de abril de 2010

HOJE E SEMPRE....DOAR!!!


Bom, o texto hoje sairá porque acordei o como todo dia pego o meu livro de mensagens diárias (Pão Diário) pra ler a mensagem do dia.


O texto cita uma passagem da bíblia que diz: “Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta” Tiago 2.26 e Lucas 6.30 quando diz que devemos doar a todo aquele que pede.

Então no contexto acima fiquei pensando como tem sido difícil nos tempos atuais essas atitudes pelas pessoas.

Vivemos num mundo competitivo, arrogante, egoísta e intolerante que nos obriga a não ajudar porque se ajudar “corremos o risco” daquela pessoa ajudada por nós conseguir se tornar “melhor” que a gente.

Ações de doar passaram a ser vistas como atitudes de pessoas santas e não como normalidade.

Esquecemos de dar bom dia para as pessoas olhando nos olhos e desejando que aquela palavra não seja somente um ato de cordialidade e sim um desejo de coração.

Ser bom, se doar ao próximo tem sido colocado como algo além do normal e não é!

Assistimos propagandas difundindo a bondade como uma premiação e privilégio de poucos. Me assusta ver que valores são perdidos tão facilmente por todos. O pior quando as pessoas acham que doar significa doar dinheiro....grande engano! Existem é claro doações financeiras porque existem Instituições ou pessoas que precisam do dinheiro ou para manter a Instituição ou para sustento próprio (comprar comida pra ela e família).

Uma coisa eu confesso: Não dou dinheiro na rua para quem me pede mas digo que se a pessoa estiver com fome eu levo ela pra comer o que ela quiser. Faço isso porque uma vez neguei dinheiro dentro de uma lanchonete e falei com a mulher que me pediu que poderia pedir e comer o que ela escolhesse mas não daria dinheiro.....acredite: Ela saiu me xingando e o dono do estabelecimento me falou que ainda bem que não dei, porque ela esperaria eu virar as costas e compraria cachaça....foi a partir daí que não mais dou dinheiro mas dou comida!

Doar é um ato de salvar uma vida!

Então que tal agora após a leitura do blog realizar um exercício?

Vá até a pessoa que more contigo e doe um abraço, um sorriso, um beijo e diga o tanto que ela é importante pra você;

Dá uma passada na casa da sua vizinha e doe um pouco do seu tempo pra ela saber que não está no mundo sozinha;

Doe aquele livro que já leu, aquela roupa que não usa mais (ou que até usa, mas, que acha que alguém que goste ficará linda nela), objetos que goste ou comprou e que serão mais úteis a outro (já tive aqui em casa uma processadora nova, uma impressora multi-funcional....nem usava e tinha....resolvi dar porque era uma coisa útil pra alguém mas que eu usava tão pouco e não tinha sentido ter....dei...comprei novamente (sim, comprei novamente!)....vou acabar dando novamente....continua sem uso!);

Ligue pro seus amigos ou aqueles que você estima e doe um BOM DIAAAAAAAAAAAA;

Ou faça algo mais corajoso: Ligue para aquela pessoa que você não fala mais; discutiu; se sente ofendida e doe o seu coração aberto e diga desculpas ou diga o que realmente sente e faça as pazes com ela (e com você mesmo!);

Aos seus filhos demonstre o quanto eles são importantes na sua vida.

E por fim irá perceber que você não doou nada e sim recebeu! Porque o verdadeiro sentido da doação é esse!

Então, doe para as pessoas a si mesmo nem que seja por um minuto ou por uma hora ou uma vida inteira!